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PCR em AESP: Como a análise do QRS pode te ajudar?

No atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória, a identificação do ritmo é etapa primordial. Ao identificarmos o paciente em atividade elétrica sem pulso (AESP), já devemos exercitar as principais causas deste evento (5H e 5T):


5Hs: Hipovolemia, Hipóxia, Hidrogênio (acidose), Hipo ou Hipercalemia e Hipotermia


5Ts: Trombose coronariana (infarto), TEP, Tensão no tórax (pneumotórax), Tamponamento cardíaco e Toxinas.



Uma maneira muito prática de identificar qual é a causa da parada em AESP é através da análise simples do QRS. Nos distúrbios mecânicos, o coração até tenta funcionar bem, mas há algo impedindo. Nesses casos, esperamos encontrar um QRS estreito! Encontramos essas condições no TEP, tamponamento, infarto com ruptura de parede livre. Se tivermos um ecocardiograma à disposição nesta situação, observaríamos um coração hipercinético.


Já nos casos onde a causa é metabólica, o coração está sendo impedido de contrair de maneira adequada. Nesse caso, esperamos encontrar um QRS largo! Encontramos essas condições na hipercalemia, toxinas, hipoxemia...Se tivermos um ecocardiograma à disposição nesta situação, observaríamos um coração acinético ou hipocinético.


A figura abaixo resume tudo isso que falamos:



Referências:

Littmann L, Bustin DJ, Haley MW. A Simplified and Structured Teaching Tool for the Evaluation and Management of Pulseless Electrical Activity. Med Princ Pract 2014;23:1–6. DOI: 10.1159/000354195



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